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Posts do fórum

Jorge Guerra Pires
09 de fev. de 2023
In Jovem Pesquisador
Nosso site http://jovempesquisador.com foi atacado ontem: estamos ficando famosos! 😍 Adicionei algumas camadas de segurança, e parece ter segurado os ataques! Foi tenso, devo dizer! Pode ser que sua conta peça seguranças adicionais. Peço desculpas pelas sequências de e-mails sem sentido que receberam! Basicamente, logaram com várias contas, e usaram essas contas para postar propagandas, e textos sem sentidos. Assim que coloquei os níveis adicionais de segurança, uma conta ficou horas no site: acho que estava tentando quebrar a segurança. Tive de adicionar uma camada de dificuldades para fazer o log in site: tentei evitar isso. Caso tenha recebido e-mails suspeitos, favor avisar. Por favor, não nos mande para spam, foi um ataque. Quando marca um endereço como spam, isso ensina IA a marcar os e-mails por vir.
Sofremos um ataque ontem, mas tudo sobe controle agora😁 content media
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Jorge Guerra Pires
18 de out. de 2022
In Jovem Pesquisador
Quando o príncipe se torna um sapo? Reações de sociólogos em artigos ao veto da obrigatoriedade do ensino de socio logia no governo Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2001) e o direito à educação Ricardo Cortez Lopes No Academia Edu , mas podem usar o site para discutir, isso é um Fórum! Aqui a pancadaria é com carinho, com respeito! 😂
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Jorge Guerra Pires
26 de ago. de 2022
In Jovem Pesquisador
Nascimento de uma lenda no conceito de especialistas e gênios: “We conclude that individuals acquire virtually all of the distinguishing characteristics of expert performersthrough relevant activities (deliberate practice).” Já ouviu isso? O que acha?
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Jorge Guerra Pires
20 de ago. de 2022
In Jovem Pesquisador
"Estava participando de um evento, vendo uma apresentação de posters , teve uma apresentação na qual o participante estava argumentando que os melhores estudantes em uma disciplina de cálculo são aqueles que tiram as melhores notas. Mas eu disse que cada estudante tem suas qualidades e defeitos , logo a expressão melhor estudante não é tão correta, pois apesar de alguns tirarem notas muito grandes, aquele que não tiram notas tão altas tbm podem ser melhores em outros aspectos, como produção científica e afins. Então, oque vocês acham dos argumentos?" Diego Nonato Relacionado * Qual é o traço mais importante de um pesquisador? * Você é um gênio?
Tentar reduzir a inteligência à QI é um erro fatal content media
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Jorge Guerra Pires
17 de jun. de 2022
In Jovem Pesquisador
Artigo completo Precedentes Fui questionado desta imagem ser do Bolsonaro. Realmente, não tem o nome dele, como prova final, contudo, foi em um período de ataques dele diretos à democracia, o que levou à publicação do livro que comento aqui. Mesmo que não tenha o nome dele, acredito fortemente que ele influenciou esse movimento. Fui questionado a usar a ciência. Nem sempre precisamos de evidências diretas na ciência; mas reconheço que assumi por dedução de que a imagem teria relação com ele. Temos métodos como dedutivo, inferência, e mesmo lógica, que usam a intuição humana para concluir. É verdade, não tem o nome dele diretamente, mas foi tirada e publicada em um momento onde ele claramente atacava o STF; isso para mim são provas o suficiente. De qualquer forma, essa imagem não é o centro do artigo, foi adicionada depois da publicação do manuscrito original. Se te incomoda, poderia ignorar a imagem e ler o resto do artigo? Não recordo com clareza porque adicionei a imagem, mas acredito que queria apontar o que o então ministro Britto dizia: a constituição não peca pelo o que não tem, peca pelo o que tem; se referindo às constantes emendas à constituição Discussão Gostaria de aproveitar para fazer uma reflexão sobre o método científico, abordado na minha obra “Introdução à pesquisa científica: Aprenda sobre a pesquisa científica, e como ela pode ser parte da sua carreira” Acredito que a pessoa queria que eu somasse 2+2=4. Seria possível fazer isso em áreas como história e sociologia? Acredito que não. O que aprendi, tanto lendo quanto nas discussões de Facebook que inspirou o livro, é que o método científico é bem rico. Ciências como a física e matemática gozam deste prazer, de “ter certeza”. Nesse caso da imagem, concluir baseado no momento, e concordo que posso ter errado. A história é revista continuamente, por ser algo “interpretativo”. Pensei assim: Bolsonaro ataca a democracia em comício, verbalmente-> seguidores pedem a remoção do STF e colocar o presidente como supremo -> resultado do Bolsonaro. Concordo, posso ter errado. Mas qual seria a alternativa para interpretar eventos como da política? precisaríamos de uma ditadura para prever a ditadura? Seria necessário bater a cara para prever a parede? São somente reflexões! Não leve para o lado pessoal! Vamos fazer ciência sem ofensas, please. Nas redes
O método científico nas humanas e sociais  content media
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Jorge Guerra Pires
21 de mar. de 2022
In Jovem Pesquisador
Há aproximadamente 1 ano, comecei a participar ativamente do mundo online, como forma de divulgar meus trabalhos. No artigo, falo da questão de ficar saudável online, no artigo aqui no nosso blog deixo algumas dicas para pessoas que possivelmente queiram algumas orientações de como discutir online. Gostaria muito talvez de criar um ebook para jovens pesquisadores. Qual a sua experiência? A tira abaixo nasceu em parte disso. Por que ficamos compartilhando sem contexto os artigos que publicamos? Como se quiséssemos esfregar na cara dos outros. Não fazemos isso no mundo físico. Imagine uma conversa sem contexto, no mundo real. Por que online seria diferente? Gostaria de termos um mundo online mais saudável, de forma que possamos aproveitar dessa conectividade sem ficarmos deprimidos, Algumas perguntas que tenho me feito: - Como sair de uma discussão online morta sem tratar mal a pessoa. Mesmo que não conheça a pessoa, todo ser humano merece respeito; - Como aprender dessas discussões sem perder a cabeça com pessoas que querem a qualquer custo provar que você está errado, em pequenas coisas; Uma vez ouvi uma frase: quando recebeu para discutir online? A mesma pessoa criou um software para calcular quantas palavras ainda tem em vida, como ele diz, use com sabedoria essas palavras. O mesmo se referia a se envolver em discussões online não-produtivas, nosso impulso de ficar discutindo online. Alguns falam que a grande diference entre hoje e antes é que antes não tinhamos a internet para nos distrair com discussões sem sentido.
Como ter e criar discussões online e saudáveis? content media
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Jorge Guerra Pires
14 de mar. de 2022
In Jovem Pesquisador
Eu sempre achei o tópico de direitos autorias bem complicado. O Brasil tem uma das legislações mais fechadas: qualquer obra original é automaticamente protegida, sem necessidade de registro. Recentemente, uma pessoa me informou que eu estava usando comentários do Facebook para enriquecer meu blog. Sim, gosto de anexar os comentários que adicionam algo, que se qualquer pessoa se sentir encomodada, fico feliz em remover. Como respondi: "muito obrigado por trazer isso à minha atenção. Caso não esteja confortável, pode falar. Eu coloquei o link para a fonte. Não sei como direitos autorais cairiam nesse cenário, mas independente, ficaria feliz em remover. A intenção foi boa, de gerar riqueza para discussão. Obrigado novamente por trazer isso à atenção!" Seriam comentários protegidos? Essa pergunta vem me assombrando há algum tempo. Minha visão: Cenário 1: sim, nesse caso usar comentários em blogs, como exemplo, poderia cair nas exceções do direito autoral. Desde que cite a fonte, pode-se usar; para fins educativos, mesmo que online, não é necessário respeitar as regras. Como seria o caso do Facebook? os perfis são públicos, isso me parece uma manifestação pública. Não sou jurista! Cenário 2: não, nesse caso não há muito o que falar. Acho pouco provavel que seja esse cenário. Fica a pergunta o que você acha? * Direitos Autorais: Considerações sobre o uso legal e ético da informação
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Jorge Guerra Pires
13 de mar. de 2022
In Jovem Pesquisador
Como não deve ser novidade para ninguém, escrever artigo pode ser tão desafiador quanto ter o artigo aceito? Nessa caminhada, rumo a excelência, qual foi um acontecimento que deixou você sem palavras durante o processo de revisão de um artigo?
Qual foi a experiência mais bizarra você já teve no processo de revisão de um artigo? content media
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Jorge Guerra Pires
07 de mar. de 2022
In Jovem Pesquisador
"Stop watching so much porn, guys. You're ruining science."Adrian Chen "One of the basic components of a scientific study is the control group. For a study about the effects of pornography on men's sexuality, the control group would be composed of men who haven't consumed porn. These men don't exist." Adrian Chen Por que a pornografia não pode ser investigada cientificamente? #shorts #pornografia #ciência #científico Atualização Esta postagem está sendo usado no meu curso, coloco o link, como exemplo de discussão online. Opiniões "É bizarro falar que não é possível estudar pornografia cientificamente, quando ela É estudada cientificamente por uma pá de gente. Antropologia, sociologia, linguística, história, psicologia, até medicina tem trabalhos sobre pornografia. Segundo ponto, a reprodutibilidade de um experimento é uma realidade para uma grande parcela das exatas, biológicas e da natureza. Mas esse paradigma não se aplica às ciências humanas e nem por isso deixam de ser ciências. Não dá pra vc reproduzir uma revolução francesa em laboratório, ainda sim dá pra estudar metodologicamente uma porrada de coisas sobre ela." Guilherme Marinho Nunes "É uma visão muito limitada sobre o que são ciências. A academia, atualmente, aceita ao menos 5 epistemologias diferentes como sendo científica. A relação sujeito-objeto e as condições aprioristicas mudam para compreender certos fenômenos." Ronaldo Gollo Algumas informações soltas da internet Scientist Tries to Find Man Who Has Never Watched Porn: Can't; Weird Science fails to locate a porn-free control group. Fonte: Capes (oficial)
Por que a pornografia não pôde ser investigada cientificamente?  content media
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Jorge Guerra Pires
06 de mar. de 2022
In Jovem Pesquisador
No nosso próximo curso, haverá uma seção, como forma de discussão, sobre o documentário que mostra como pesquisadores brasileiros, premiados, mostraram que a terra é convexa. Mais detalhes em breve, no nosso próximo curso Assumindo que todo o rigor acadêmico foi seguido, você aceitaria o artigo como revisor, caso caisse na sua mão? Aqui me refiro a um artigo hipotético, não necessariamente na mesma linha dos pesquisadores atuais. Se não, ´poderia falar algo sobre? Opiniões "eu sou a favor de algum relativismo, sem relativismo não há tolerância" Sidarta Ribeiro "Sim. Acho que ciência é isso. Se o conteúdo me comprovar que a terra é plana acrescentou muito. Se não me convencer o método utilizado foi falho." André Luiz "Essa coisa de dimensões são complicadas, pois depende da escala, e dos efeitos. Por exemplo, em física usamos muitas aproximações para poder realizar os cálculos, pois se modelados como é a realidade, é impossível. O famoso exemplo que em física, todas as vacas são esféricas e no vácuo, para efeitos práticos, está correto." Paulo Cavalcanti "Moço, nós temos imagens da Terra que mostram que ela não é plana. Qualquer argumentação científica em cima disso, tem algum tipo de falha." Matheus Harth "Pelo que eu saiba o papel do revisor é analisar se o artigo possui uma metodologia coerente, não o resultado em si. Difícil é um artigo desse ter uma metodologia coerente." Riis Rhavia Assis Bachega "Só se me mandarem em um foguete pra eu poder observar o planeta lá de longe..." Pablo Lima "Oh jovem, autor do artigo, você tem certeza que seu lugar é aqui neste grupo [Bolistas CAPES (Oficial)]?" Rodrigo Pires Relacionado - Qual o real papel do revisor acadêmico?
Você aceitaria uma artigo provando que a terra é plana? content media
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Jorge Guerra Pires
18 de fev. de 2022
In Jovem Pesquisador
Novo: opinião no podcast nosso. Nota. estamos com uma pequena divergência, mas importante. Vou escrever sobre isso em breve no nosso blog. Deixe seu comentário. Acho que a proposta deveria englobar todos, inclusive pesquisadores fora das universidades, foi isso que pensei. Mudar nome "pesquisador acadêmico" por "pesquisador científico", seria mais genérico. IMP. o senado espera uma resposta em 10 dias! Estamos gravando para terça-feira: fala-se o cala-se para sempre! "O jovem pesquisador vive um dilema como um jovem jogador de futebol. De um lado, a vontade de transformar em profissão aquilo que mais gosta de fazer, de outro o desafio de viver disso " Manual de bolso do jovem pesquisador Qual a probabilidade da profissão de pesquisador desaparecer? Exemplo: cientista da computação "Eu acho que a profissão de pesquisador deva ser tão antiga quanto a da prostituta, curiosamente, como a tal, não é profissão! com certeza, ganham bem mais! 😂😂" a proposta de criar a profissão de pesquisador começou a mover Recentemente, um grande amigo me informou que depois de dois anos travada, a proposta de criar a profissão de pesquisador começou a mover. A pessoa responsável recebeu um chamado do além: do senado! Vocês estão vivos ainda?😂😂 Venho pensando no assunto desde que comecei a participar no processo de divulgação. Não acho que ninguém consegue ver as repercusões reais das nossas ações, mas acho que ninguém ganha em ficar parado: alguém manda isso para a Kodak. Acho que existem comportamentos dormentes, como o Corona Virus que fica quieto na pessoa, ou mesmo o Vírus da AIDS. Quero dizer: se proposta for aprovada, vai aparecer políticos oportunistas, e sabemos que não existe lei que segura esses caras, ver o caso o teto de gasto, é incrível a criatividade dos caras, pagos com nosso dinheiro! se proposta for aprovada, vai aparecer políticos oportunistas, e sabemos que não existe lei que segura esses caras Contudo, aqui vai alguns pensamentos simples mas de coração, sem pretenção de ser profeta! Deixe sua opinião, isso pode ser incorporado na proposta, vou mandar essa discussão para o proponente, que precisa escrever para o senado. Pontos positivos Pontos negativos O que esperar? isso é para a próxima geração Mesmo que seja aprovada, isso pode levar anos, até mesmo décadas para as coisas mudarem: como diria um grande amigo meu, isso é para a próxima geração. Os bolsistas atuais e por vir ainda pegaram o sistema atual. Sou engenheiro de produção, e lembro que o pessoal falava: antes de ser contratado, precisa mostrar o que um engenheiro de produção faz. Importante. esta discussão será postada em várias plataformas, comente direto no Fórum, sendo assim outras pessoas poderão participar, além de ficar arquivada para consulta externa, mesmo do Senado. Você consegue entrar com uma conta Facebook ou mesmo G-mail, click em Log in. Ouça no podcast Jornal da Ciência, Inovação e Tecnologia Votação Fonte: e-senado Onde foi postado e divulgado? Alguns lugares, entre outros Bolsistas CAPES (Oficial) Lista da Graça😍 Bolsistas FAPERJ UFOP Wikipédia
Regulamentação da profissão de pesquisador acadêmico content media
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Jorge Guerra Pires
12 de fev. de 2022
In Jovem Pesquisador
"Postagem interessante demaissss!! Tô de olho 🙂 Também sou um revisor "frouxo", mas somente na hora da DECISÃO (raramente recomendo reject), mas meu parecer é sempre bastante crítico e questionador. Na hora de pontuar eu jogo para cima. O editor que tem que decidir em minha opinião, baseado nos comentários dos revisores que expõem as virtudes e falhas (percebidas) de um trabalho." Leonardo Costa "Both Einstein and Feynman made a fetish of not knowing too much, of not relying too much on conventional wisdom." Fred Landis Já algum tempo eu questiono o papel do revisor acadêmico. Qual o real papel do revisor acadêmico? Seguindo essa linha, e minha constante participação nos grupos de Facebook, recentemente, postei no grupo de Facebook de bolsistas Capes (Oficial): Eu sou um revisor "frouxo", somente rejeitei um artigo até hoje. Então eu fiz a seguinte afirmação que causou polêmica: Não acredito que seja nosso papel decidir qual artigo deve ser publicado. Algumas preocupações que foram levantadas, ver discussão no Facebook: Você está propondo o fim do processo de revisão De forma alguma! Acredito que o processo seja importante. O que estou atacando é pessoas que pensam que sua decisão de rejeitar um artigo torna a ciência melhor; acho que é uma daquelas afirmações para o ego, ou manter previlégios. Quando começaram com as cotas, afirmavam que nossas universidades iam cair a qualidade: mentira mentirosa! Números mostram o contrário. Você está propondo o fim do rigor acadêmico De forma alguma. Mas o que é o rigor acadêmico? tenho a sensação de que a pessoa não tem nenhuma ideia do que está falando, frases soltas não diz nada. Falamos no nosso ebook sobre comentários. Infelizmente, nos agarramos a essas frases soltas, como seja "mais proativos". A comunicação não violenta se baseia em pedido claro e que possam ser executados. Devido a revisores como você, temos "lixos" publicados Será? existem casos de artigo "lixo" mesmo no sistema atual, seria realmente revisores como eu? Teve um caso de uma artigo na sociologia de dados completamente criados. Muitos concordaram; Achei interessante que depois que a poeira baixou, os "nervosinhos" falaram, alguns começaram a comentar, e aceitar que também "são frouxos". Acredito que temos medo de defender o que deve ser defendido, medo de ataques como ocorreu no grupo comigo, e com outras pessoas que tentaram se expressar a favor. Ver: Get comfortable with being uncomfortable | Luvvie Ajayi Jones Rejeitar ou aceitar? somente mais um processo de decisão Um prêmio Nobel mostrou que mesmo um modelo regressivo aleatório é melhor do que humanos em muitos processos de tomada de decisão. Por que seria diferente com nós como revisores? Já foi mostrado que nosso humor afeta nossas decisões. Seria justo evitar que um artigo visse a luz do dia? já viu os artigos de Einstein? acredito que devido à guerra acontecendo, isso passou; nem citação tinha. Nota. fui questionado no Facebook sobre os artigos do Einstein não terem citações, acredito que vi no livro E=mc2 de David Bodanis que tem os artigos originais, mas tem uma postagem aqui falando do assunto. Nota. Concordo que usar Einstein é sempre complicado, também os tempos mudaram; também é modismo. Estou somente dizendo que pesquisas importantes podem ficar sem serem publicadas, essa discussões não é minha totalmente, existem outros falando no assunto, se não me engano, tem uma discussão no podcast Big Picture Science, falando sobre o fato que artigos que poderiam ajudar acabam não sendo publicados devido "ao excesso de excelência" do mundo acadêmico. Um caso interessante foi a pandemia: muitos jornais facilitaram as publicações, não me parece que "aumentou os lixos", isso aumentou colaboração. Acredito que grande parte do "rigor" acadêmico é devido a valores antigos do mundo acadêmico, mesmo custos de se ter um artigo publicado. Note que já existem movimentos para acelerar isso, como sites que possibilitam publicar de forma rápida, com "revisão fraca" ou mesmo sem. Note também que a tão aclamada revisão por pares também tem sido questionada. Exemplo aleatório de discussão. no livro que sugiro tem mais discuções, como o aumento de retrações e mesmo de tendência a confirmação, além de problemas de reproduzir, e dados falsos. Aceite de artigo pode ser um processo aleatório Tem um livro interessante que mostra que o processo de aceitar artigo é aleatório, os autores usam trabalhos de outros, e discutem que o processo de aceitar não é baseado na qualidade; eu mesmo tive um caso recente, um artigo foi rejeitado em uma revista, aceito de primeira em outra. Exemplo meu: artigo publicado Abaixo segue o tipo de postura que geralmente assumo nos artigos. Nesse caso foi um artigo simples, de 2 páginas, uma carta. Para: Terry Bollinger's article "Why AlphaFold is Not Like AlphaGo" submitted to Academia Letters. Note que eles tem um sistema de aceite "fraco", sendo um projeto da Academia Edu. “Yes, it is. The authors provide a nice discussion around the difference between AlphaFold2 and AlphaGo Zero: two possible artificial intelligence-based system for predicting protein folding, a quite hard problem in bioinformatics. I do not have the expertise to say if the authors are right or wrong, however, they follow all the scientific methods, the paper is well-written, the English is good, and it is easy to read. I would strongly recommend the publication, as so other authors can publicly discuss the paper. ” Troca de experiência Plágio: um parágrafo inteiro tirado de forma aleatória "Geralmente, quando reviso, a primeira coisa que busco é plágio. Considero uma das maiores sinas de um acadêmico: copiar a obra de outro." Existe esse caso que me veio na memória; agora são dois artigos que rejeitei, o segundo lembro bem por ser problemas de formatação, e o evento pedia para rejeitar nesses casos: a pessoa citava, mas não tinha referências, entre outros problemas. Geralmente, quando reviso, a primeira coisa que busco é plágio. Considero uma das maiores sinas de um acadêmico: copiar a obra de outro. Então, pego aleatoriamente porções do texto e jogo no Google; sei existem softwares que fazem isso, mas são pagos, tentei usar nas minhas revisões; algumas revistas fazem isso de forma automática e enviam para o autor. Então, surpresa: um parágrafo inteiro copiado da internet. Esse parágrafo aparecia em sites e artigos JÁ publicados, na cara dura mesmo. Fiquei preocupado, os revisores estão deixando passar plágio. Eu devo ter esse artigo, salvo as revisões, mas não vou colocar nome nos bois, nem sei se o artigo foi aceito. Não é esse o objetivo desta postagem neste Fórum. Onde está o rigor aclamado no grupo de Facebook? Não sei se foi intencional. Uma vez peguei um estudante de graduação acusado de plágio; dou aula no superprof. Tinha dois supervisores, nenhum o ensinou isso, não me parecia que o fez de propósito. Discussões em redes sociais Até você provar que tomada não é focinho de porco....tudo pode acontecer Não é o objetivo desta postagem, mas vou comentar brevemente sobre discussões em grupos de Facebook. No nosso ebook, falo um pouco sobre o assunto em O pesquisador e as redes sociais. Muito provavelmente, o jovem pesquisador participa de grupos de Facebook. Discussões podem ser bem comum. Em geral, discussões rodam em torno de assuntos polêmicos, como esse aqui. Existem basicamente 2 tipos de postagens, baseado em observações empíricas: postagens mais técnicas, e postagens mais "emotivas". As postagens mais emotivas são as que gerão reação. Como coloquei em um escrito sobre o assunto, If you are on social media, you are being harmed: People are too distract to pay attention; I am on several groups, the groups generally does not serve their purposes; on a group of students that holds scholarships, I believe, they should be at least minorly interested in scientific articles, even if it is general, aftermath, they are future scientists: the only posts that get engagement, mine, are about something like “this is an absurd”, it is amazing that whenever I post something for discussion, hoping I would find other geeks to geek out, failure! Não sou o primeiro a notar isso, existem inúmeras discussões sobre o assunto e vou deixar para outra postagem. Em geral, não leve para o lado pessoal se for atacado nessas discussões; sei que é difícil, uma vez ouvi uma frase que ficou na minha cabeça: "quando recebeu um cheque por discutir online?". Aqui outro exemplo meu: Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino, disse Paulo Freire Por que essas discussões saem do controle? acredito que as pessoas rapidamente formam opinião sobre algo. A comunicação violenta, comentada no livro, defende, observar sem julgar. Quando disse: "Eu sou um revisor "frouxo", somente rejeitei um artigo até hoje", muitos leram "não leio o artigo e aceito automaticamente"; isso também ocorre em comunicação pessoal; por isso a CNV nos ensina a observar sem julgar. Isso não é verdade. Baseado na minha experiência como autor, acho que gasto mais tempo do que outros revisores, para não comentar os que nunca respondem, e te deixam esperando meses, quando finalmente o editor desisti e passa para outro. Eu gasto dias revisando, considero superimportante o processo de revisão. Mesmo aceitando, entrego para os autores um relatório de melhorias e comentários; separo horas e horas somente para revisar, um por um, com todo o cuidado que posso ter. Atualmente, cobro 100 reais a hora dos alunos por assistência; devo investir em um artigo uns 1.000 reais em cada artigo revisado! de graça! sem retorno nenhum! Atualmente, cobro 100 reais a hora dos alunos por assistência; devo investir em um artigo uns 1.000 reais em cada artigo revisado! de graça! sem retorno nenhum! Por que os revisores deveria pegar leve na revisão?(*) "Não acho que deveriam pegar leve. Justamente por ser a porta de entrada no mundo científico, deveriam levar bem a sério a revisão, aproveitar para construir críticas construtivas e, quem sabe, gerar mais questionamentos. Acho que o pesquisador conta com esse apoio, esse "segundo par de olhos", pois mesmo que a ciência possa voltar atrás e se corrigir, a ausência de rigor científico pode desacreditar ainda mais o valor da comprovação científica." Karen, aluna de Introdução à pesquisa científica. Assignment: O papel do revisor acadêmico (*) quero dizer, não assumir a postura de que ele sabe o que é melhor para a ciência, sendo critico demais somente porque não entende o que o autor fez. Eu mesmo, de todos os artigos que revisei, não lembro de nenhum que consegui entender dentro do escopo do artigo o que os autores estavam fazendo, tinha uma ideia, olhava se seguia regras básica, mas nunca sabia exatamente. Por isso digo "pegar leve". Round 1: Discussão no Facebook aqui Destaques "Fiquei meses fazendo um artigo sobre angicos do Paulo freire, fiz modelos de tabela de alfabetização utilizada, fiz tabelas dos dias das aulas, ficou lindo, mandei pra revista foi recusado falando que não tinha originalidade por causa das citações que eu usei, desanimei completamente, escrevi com tanto carinho, usei meu tempo, pra que? Pela rapidez que responderam acho que nem ler leram." Beatriz Almeida Tive um caso parecido, passei bem na primeira etapa, criticaram meu português. Melhorei, nunca retornaram, chutei o balde e publiquei no Academia Edu, é o meu artigo mais visto e recebi citações, fiquei muito feliz pela atenção que recebi. Round2, fight!: here Comentários de leitores "Toda vez que reviso algum artigo, evito ao máximo recusá-lo logo de cara, mesmo se ele estiver ruim. Normalmente escrevo umas três ou quatro páginas de questionamentos, sugestões, aponto o que eu acredito que está sendo feito ou interpretado de forma errada, dou ideias. Assim, os autores podem ter a chance de melhorar seu trabalho, ao invés de todo o trabalho ser desperdiçado. Além disso, sempre faço questão de elogiar aquilo que eu considero positivo nos artigos. Recebi esse tipo de feedback em um dos meus artigos e aquilo fez tanta diferença que eu decidi que aquele era o modelo que eu queria seguir. A maioria dos artigos que recebi e que até pensei em recusar estava apenas mal escrito, mas pareciam ter sido bem executados. Alguns realmente melhoraram muito conforme fomos discutindo nas etapas de revisão e, no final, puderam ser publicados. Outros, infelizmente, precisaram ser recusados porque os autores simplesmente ignoraram todas as sugestões dos revisores. Penso da mesma forma como o autor do texto em muitos aspectos. É muito ego pegar um artigo e simplesmente recusar com facilidade. Vejo comentários de outros revisores que refletem puramente que o artigo não foi conduzido conforme o revisor idealizaria se fosse o autor. Comentários que não têm nada a acrescentar ao artigo, apenas questionar por que eles não seguiram determinada linha, que, obviamente, é a linha que o revisor pesquisa e não é a linha que o trabalho propõe. Revisores precisam ser uma parte crítica da construção, não carrascos com o ego do poder do "REJECT" nas mãos." Cristiane Colodel "Revisores precisam ser uma parte crítica da construção, não carrascos com o ego do poder do "REJECT" nas mãos." Cristiane Colodel #publicação #mestrado #doutorado #iniciaçãocientífica #pesquisacientifica
Qual o real papel do revisor acadêmico? content media
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Jorge Guerra Pires
10 de fev. de 2022
In Jovem Pesquisador
Algum tempo atrás, escrevi o artigo "A systems biology like approach to explain a failure or a systems biology like approach to easy your pain". Na época, estava estudando biologia sistêmica e bem entusiasmado, falo mais no meu ebook: Biologia sistêmica é a busca de se entender sistêmas biológicos focando em interações. Parece abstrato, mas é! Existe um dito no meio acadêmico: "somente se sabe o que é biologia sistêmica quando se faz". Realmente, comento isso no meu ebook, existem várias pessoas trabalhando e chamando o trabalho delas de biologia sistêmica. Minha regra de dedo: tem uma abordagem sistêmica? então pode ser chamado biologia sistêmica. O assunto deste artigo é alguns pensamentos que tive no doutorado, e voltaram depois de estudar o trabalho de Doug Stone & Sheila Heen , trabalho explorado no nosso ebook Como isso se aplica ao nosso caso? no nosso ebook, falo de como lidar com criticismo Considerei ser uma das habilidades que acredito serem subestimadas pelo nosso burocratas, que decidem o destino dos cursos de graduação, pós e mais. Durante a graduação, foquei em chamar a atenção para habilidades mais técnicas no curso de engenharia produção, agora estou lutando pelos jovens pesquisadores. Doug Stone & Sheila Heen seguem uma visão parecida, que quando estava lendo o livro deles, lembrei desde artigo meu que menciono. Eles dividem o sistema de receber feedbacks entre: eu, você e nós. Isso os levaram a dividirem os feedbacks em grupos, entre eles de relação, ou como eles colocam, "gatilho de relação". Gatilho de relação é quando feedback não são aceitos porque a relação é problemática. No nosso ebook, dou um exemplo pessoal, mas isso acontece muito. Geralmente, quando a relação com a outra pessoa é instável, feedbacks são jogados na lata de lixo de primeira, como diz o ditado popular "entre em uma orelha e sai na outra". Isso nos leva a um dos capítulos do ebook, "Escolhendo o orientador": preste atenção se possível antes de escolher. Mesmo que conheça uma pessoa famosa, preste atenção se existe algum atrito desde o início. A não ser que você seja um mestre da comunicação, e existem, a relação somente vai piorar; a vida acadêmica já é difícil o suficiente; os melhores trabalhos que fiz foram com uma boa relação, os piores com relações instáveis: gostei desta forma de pensar, de pessoas que desistem. O que mais vejo em grupos de Facebook é pessoas reclamando de supervisor. Vi um caso que a pessoa declaradamente se arrependeu por não ter escolhido bem, simplesmente pegou "o primeiro na reta"; no meu caso, me arrependi por focar na pesquisa, ou seja, o assunto, e esqueci que existia um supervisor; falo do postdoc, o doutorado, mestrado e graduação, fui cuidadoso. A maioria das instituições brasileiras, infelizmente, já associam um orientador na entrada. Mesmo que seja provisório, tenha cuidado no processo de transição. Lembro do meu primeiro postdoc, um dos alunos falando comigo: "só tinha ele mesmo", a relação era bem conturbada; eu também tinha problemas com o professor em questão; acho que todos tinham, mas a maioria caiam no default: submissão. === #systemsbiology #personality #relationships
Eu, você e nós: como comentários podem ser sistêmicos ou reducionistas content media
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Jorge Guerra Pires
10 de fev. de 2022
In Jovem Pesquisador
No capítulo "Algumas técnicas e dicas de comunicação" do nosso ebook, falamos de algumas dicas para melhorar a comunicação com orientadores/supervisores, ou mesmo, colaboradores. Uma dessas ferramentas é a CNV. Aos estudiosos da CNV: Como a CNV poderia melhor servir aos jovens pesquisadores?
Comunicação não violenta e o jovem pesquisador: como a CNV poderia ajudar o jovem pesquisador? content media
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Jorge Guerra Pires
10 de fev. de 2022
In Jovem Pesquisador
Recentemente, tivemos uma discussão no calor do sol no grupo de Facebook CAPES (Oficial). Muitos se mostraram conhecedores de Paulo Freire. Como um colocou, pense duas vezes antes de questionar o Einstein da educação. Aos especialistas e estudiosos, também curiosos: Qual seria o papel de Freire na carreira do jovem pesquisador?
Paulo Freire e o jovem pesquisador: como os ensinamentos de Freire podem servir o jovem pesquisador? content media
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Jorge Guerra Pires
08 de fev. de 2022
In Jovem Pesquisador
Seja bem-vindo(a) caro(a) jovem pesquisador(a)! Esse é seu espaço, pode usar como quiser! Sinta-se livre em trazer discussões do livro, algo que disse, algo que te deixo pensando! Sinta-se livre em compartilhar sua experiência, suas dificuldades!
Seja bem-vindo(a) caro(a) jovem pesquisador(a) content media
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Jorge Guerra Pires

Administrador

PhD

Mais ações
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