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A curiosidade e o método científico: ciência não trabalha com verdades absolutas

Atualizado: 12 de out. de 2023

"All evolutions begin with a joke, they begin with a question, Nothing interesting beginning with knowing it beginning with not knowing" Beau Lotto


Uma das formas mais comuns de atacar a ciência é exigir verdades absolutas: muitos anticiências usam essa forma de ataque. Ficam como alguém na espreita esperando o primeiro erro da ciência para atacar: a ciência é feita de erros, são os erros que levam ao acerto. O método científico é um algoritmo de autocorreção. Já dizia Einstein: a pergunta é a mesma, mas a resposta mudou.











Eu gosto de ver essa situação como uma pessoa com duas réguas: uma para aquilo que concorda, e outra para aquilo que não concorda. Aquilo que concorda, a régua é curta; e aquilo que não concorda, olha até debaixo das pedras, procuram "pelo em ovo".


No nosso curso online, falamos dos perigos das ideologias no pensamento científico: em experimentos, mostrou-se que interpretamos de forma diferente aquilo que concordamos ou não; em outros experimentos, mostrou-se que temos dificuldades cognitivas de sair do "ruim para o bom".


Como exemplo que usam muito: "a ciência não disse que ovo faz mal, e agora faz bem?" Quem é cientista sabe que ciência é um jogo de vai-e-vem: isso faz parte do método científico, autocorreção. Um cientista diz algo, outro pode retrucar. Diferente do STF, não somos monocráticos. Qualquer publicação pode ser rebatida, pode ser criticada; se você está certo ou não, isso não importa. Não existe ego dentro da ciência, o ego vem dos pesquisadores. Desde que siga regras, a ciência é democrática, diferente do que afirmou meu supervisor de doutoramento.


Quando fazemos uma revisão da literatura, algo padrão em qualquer pesquisa, estamos vasculhando não somente por resultados positivos, mas também por resultados contraditórios; pelo menos essa deveria ser a ideia, por isso alguns estão tentando padronizar o processo de revisão da literatura.


Como exemplo, podemos dizer que "fulano achou uma correlação positiva", mas "ciclano achou uma correlação negativa"; isso é a regra no meio acadêmico. O que fazemos é interpretar essas divergências dentro do contexto das nossas pesquisas, e quando necessário, fazemos especulações. Como brinco, algo que ocorreu muito na COVID, pessoas não-treinadas não deveriam ficar lendo artigos científicos. Artigos científicos é para pesquisadores, treinados. Não se mentam na nossa ciência que nós vamos ficar longe do seu jogo de futebol!


O caso das bananas que curam câncer! Resultado de leitura indevida de artigos científicos. Note que esse caso é interessante porque Barbara Gastel dá exemplos de artigos mal escritos no meio acadêmico, contudo, pesquisadores em geral conseguem decifrar "essas letras de médico"; ela mostra como uma interpretação errada pode levar a interpretações bizarras.


Não há vergonha na ciência em admitir os erros, e recomeçar. Sim, a ciência erra e sempre vai errar. A diferença é que quando a ciência erra, ela documenta, um caminho a menos para pegar errado: comparado com pessoas, como políticos, que escondem o erro debaixo do tapete; no nosso ebook, damos o exemplo de uma pessoa tentando achar o caminho, para depois mostrar aos amigos.


Sim, a ciência também esconde seus erros, mas é algo dos cientistas, não da ciência em si, um problema que deveria ser sanado, para o bem de todos.




Existe oxigênio na lua?

✂️Clip




Essa foi a pergunta que fiz a uma professora de química no ensino médio, que gerou muita irritação na mesma! Além de ser conhecido por irritar professores com perguntas, talvez difíceis; parece que eu e professores de química não damos certo, lembrei agora de um na faculdade, nesse caso eu sabia o livro de cabeça que ele usava, e sabia o que ele ia falar. Crianças fazem as perguntas mais difíceis, porque ainda não foram dominadas pelas "colas sociais", pelo formalismo de terno e gravata que une nossas mentiras sociais.


 

Qual foi a pergunta que fez quando jovem que gerou irritação em algum professor?

 

"Ao crescer, comecei a fazer menos perguntas" Fonte

O método científico não é linear

✂️Clip


"Este livro nasceu de uma triste constatação: ao preparar meu curso mais recente, sobre a iniciação científica, notei que pouco sabia sobre o método científico." Introdução à pesquisa científica

Como resultado do nosso ebook mais recente, notei que pouco sabia o método científico. Acredito que o problema está no fato de que o método científico, apesar de existe a sua versão clássica, é algo bem aberto. Além de não ser linear.



 

Apresentação completa





 





 

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