top of page

Agora você conta com um assistente de leitura, o chatGPT responde suas perguntas sobre a postagem que está lendo. Somente abra o chat abaixo e faça perguntas!

Regulamentação da profissão de pesquisador acadêmico e científico no Brasil | andando

Atualizado: 4 de out de 2022















Respondendo comentários de Facebook







Como eu vejo a proposta



Pessoal, não deixem de participar da live, selecionei alguns comentários desta postagem e anteriores, seria legal se aparecerem lá, para documentar essa energia boa








Nota do autor.




eu reconheço que não sei tudo, por isso insistir com o Oscar, a pessoa fazendo o contato com o senado, de abrir as discussões, por isso venho insistido nas postagens. Gostaria de te pedir com grande respeito que leiam o livro, deu trabalho escrever. Desafio no livro que outros publiquem também os seus, ventilando as discussões. Esse é um tema que vai afetar a vida de muitos, e precisa ser ventilado, bem ventilado. Minha preocupação é que passe algo malfeito, e torne um peso na vida do pesquisador, em vez de ajudar. Somente reclamar e criticar não leva a nada.
O bom do "crítico de Facebook" é que não há necessidade de construir uma argumentação. Quando se argumenta, nos tornamos vulneráveis, mas aberto a pensamentos opostos. Eu valorizo pensamento oposto, somente não tenho paciência com pessoas que claramente não querem ter uma discussão saudável, como "eu sei algo que você não sabe. Ou vou falar de forma vaga, ou não vou falar" (pensamento de superioridade! sem argumentação).

 

Q&A pelo pessoal do senado

Nota. perguntas enviadas ao Oscar, nosso homem infiltrado, pesquisador infiltrado de político. Ele repassou para mim esses questionamentos por ser minha parte, minha contribuição.


"Hoje, o trabalho do pesquisador é fazer pesquisa e dar aula, o que prejudica a qualidade da pesquisa. Não há exclusividade. É importante essa mobilidade na iniciativa pública e privada. Uma das maiores contribuições para o desenvolvimento do Brasil seria desenvolvimento dessa carreira."

Esse raciocínio está bem explicado no livro O mercado da criatividade: Regulamentação da profissão de pesquisador acadêmico e científico no Brasil, escrito para explicar a proposta para o público, e criar discussões; o objetivo do ebook é trazer a discussão para o público geral. Vou resumir aqui.


A carreira de pesquisador, forte na Fiocruz e países Europeus, envolve principalmente pesquisar; ao passo que dar aula seria uma atividade de ensino, vejo como duas coisas deferentes como atividade principal. Por mais que Paulo Freire afirmou Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino, ele quis dizer, na minha opinião, como atividades complementares, não como profissão dupla; atualmente, no Brasil, os professores sofrem essa duplicidade de profissão, e pesquisadores formalmente não existem.



Pires, Jorge Guerra. O mercado da criatividade: Regulamentação da profissão de pesquisador acadêmico e científico no Brasil (p. 14). Edição do Kindle.







Atualmente, o Brasil possui 70% dos doutores em universidade, isso focaliza toda a pesquisa em iniciativa pública. Exclusividade, digamos em universidades públicas, faria com que o pesquisador tivesse como obrigação primária pesquisar, e dar aulas como complementar e opcional. A pesquisa em si já é demandante, em especial para competir com institutos internacional, onde os pesquisadores, em alguns casos, são exclusivos, ou possuem uma carreira quase totalmente focada em pesquisa.


De forma alguma isso elimina a profissão de professor, somente cria uma válvula de escape para pesquisadores que não gostaria de dar aulas, e existem muitos que gostaria somente de pesquisar, atualmente sobrecarregando os concursos por ser a única forma de doutores e mestres terem um emprego no Brasil. Pesquisa em si gera tecnologia e desenvolvimento social. Pesquisadores da Fiocruz, como exemplo, até onde sei, não são pesquisadores formalmente: a Fiocruz criou uma forma de criar essa profissão, internamente. Mas e se um pesquisador quiser ir para a inciativa privada? Isso seria um problema.



Fonte: Pires, Jorge Guerra. O mercado da criatividade: Regulamentação da profissão de pesquisador acadêmico e científico no Brasil (p. 8). Edição do Kindle.



“É importante essa mobilidade na iniciativa pública e privada.”

Como destaco no Ebook, a mobilidade daria ao pesquisador a oportunidade de construir uma carreira, independente de onde estiver, seja na Fiocruz, seja no seu novo instituto de pesquisa, ou sua startup.


“Sobre o trecho acima, o que você defende exatamente: a possibilidade de o pesquisador também dar aula ou que ele fique exclusivamente dedicado à pesquisa, ao ofício de pesquisador, e não precise mais dar aula?”

Seria criar a possiblidade de somente fazer pesquisa, sem dar aulas; dando aulas como escolha, ou mesmo como treinamentos. Pesquisadores da Fiocruz já fazem isso, somente não existe uma profissão nacional, e em carteira, reconhecida.


Não sei se entraria em conflito com algo maior, como a profissão de professor em si, mas talvez deixar aberto a possibilidade de dar aula seria interessante também. Contudo, que seja bem separado as funcionalidades e a função primária como pesquisador, até mesmo para evitar abusos por instituições ao contratar, como o caso do trabalhador ter regras claras, como carga de horário máxima semanal. Deixar a cargo das empresas é sempre arriscado, prevalece o interesse econômico.





Modelo atual para a profissão do pesquisador vs. professor


Possível modelo para a profissão do pesquisador vs. professor


“Tem outra parte, dentro desse mesmo trecho citado, que não consegui compreender. É no ponto que você afirma “

"É importante essa mobilidade na iniciativa pública e privada".

Respondido anteriormente.


“ O que você quis dizer com essa frase? Essa mobilidade seria a possibilidade de o pesquisador também acumular seu ofício com a atuação como professor?”

Seria também uma opção interessante, mas seria outra proposta, porque pode esbarrar nas regras do concursados. Seria a mobilidade que já tem o professor. Um professor da UFMG pode mudar para UFRJ, sem mudar de profissão. E da Fiocruz? Como seria? Acho que teria de dar aula se for outra instituição.




Fonte: Pires, Jorge Guerra. O mercado da criatividade: Regulamentação da profissão de pesquisador acadêmico e científico no Brasil (p. 8). Edição do Kindle.




Fonte: Pires, Jorge Guerra. O mercado da criatividade: Regulamentação da profissão de pesquisador acadêmico e científico no Brasil (p. 8). Edição do Kindle.






 






























 

Relacionado


Nosso ebook oficial

Por que estou vendendo o livro? por que preciso viver! Escritor também come e toma café!


Gostou muito mesmo? pague para mim um cafezinho :) ☕☕☕☕☕☕☕


Tentei manter o preço no mínimo possível, mas fiz esse livro com meu tempo. Nesse processo de escrita, deixei de atender alunos e parando de escrever outro livro que estava escrevendo.




Discussão no Fórum



 

Ver também



"Você pode não gostar. Pode não concordar. Pode ter medo das consequências. Pode xingar muito no Twitter. Mas as coisas são como são, e negar um fato não elimina sua existência." Fonte








"No entanto, temos que ter muito cuidado para, ao tentar caminhar na direção da valorização, não dar passos que possam trazer recuos em conquistas importantes e carregar novas dificuldades para enfrentamento." Fonte

"O atual desenho da pós-graduação já nos demanda deveres e carga horária extenuante. Atendemos exigências não só de agências de fomento, mas da nossa instituição, do programa e/ou orientador. Criar uma profissão já com o pressuposto de que isso também acarretará na “demissão por justa causa” do pesquisador é preocupante para quem luta cotidianamente contra diversos casos de desligamentos arbitrários e de sofrimento por assédio moral." Fonte





Manual de bolso do jovem pesquisador (4 série de livros)

Esta série é dedicada ao jovem pesquisador. Nesta série, vamos abordar assuntos bem variados que visam oferecer ao jovem pesquisador informações para sua carreira no mundo acadêmico, mesmo que seja somente para conseguir os títulos desejados, sem julgamentos. Apesar do nome “manual”, essa série não pretende ser técnica, seguindo padrões rígidos. O foco é ajudar o jovem pesquisador, se isso significar fazer o que os outros não fazem, que seja!


 

Compre uma cópia, no preço mínimo!




 

Próxima postagem: a definir


 

Nossa postagem mais vista virou livro na Amazon!!



 

Uma postagem por semana, aos sábados, fique de olho! 👀👀👀. Prefere olherada 👂👂👂, ouça nosso podcast 🎙️🎙️


Escreva para nosso blog! ✍🏽✍🏽

Gostaria de propor um assunto! Entre em contato!


 

Gostou muito? que tal um cafezinho?



 

Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.


 



 







3.134 visualizações1 comentário
bottom of page