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Seria possível usar o Facebook para discussões saudáveis? compartilhamento de aprendizado

Atualizado: 19 de abr. de 2023


Desde que me juntei ao Facebook, há mais de 2 anos, eu tenho lutado para aprender a criar discussões, de forma saudável; tem sido um desafio. Não existe uma receita fechada, e diferente do que muitos pensam: não é a mesma coisa do mundo real. Alguns argumentam que aproximadamente 5% da nossa comunicação, somente, é verbal. Em um grupo de Facebook, isso desaparece, ao lado da humanidade da pessoa. Como brinco em artigo: "quando alguém de parou em um corredor e corrigiu seu português, sem contexto?" Acho curioso, comparado com o mundo real, o que as pessoas se permitem nesses grupos. Uma pergunta vira afirmação, que vira ataque, em questão de segundos; então outros se juntam à discussão, e o lixamento acontece. Sim, já vi isso acontecer, e já fui vítima também. Parece-me uma carência humana por justiça, a qualquer custo.



Durante esse processo, na busca do aprendizado, que teve seus momentos dolorosos, eu escrevi dois livros baseado nessas discussões. Aprendi que podemos sim encontrar pessoas legais online. Tenho alguns amigos no Facebook feito nesses grupos. O problema é que, geralmente, os que atacam geram mais dor do que os que mostram carisma. Infelizmente, somos muito sensíveis a críticas e ataques. Não se engane que grupo de bolsistas somente tem pessoas legais: parece-me cheio de haters. Quando comecei, antes de começar, olhava pessoas serem “comidas vivas”, muitas vezes, por fazerem uma pergunta; ficava perdido sem entender o porquê do ataque. Eu olhando de fora, ainda testando a água para decidir se ia pular, ficava assustado. Curiosamente, mesmo sites como Stack Overflow, usado para fazer perguntas, sofre o mesmo padrão.


A boa notícia é que nem todos os meus medos se concretizaram: existem pessoas legais, e nem todo mundo é hater.


Algumas coisas que consegui aprender:

  1. grupo de bolsistas são os mais desafiadores - geralmente, as interações são maiores, mas costumam ser mais ácidas, para minha surpresa. Apesar, de serem mais produtivas quando ocorre;

  2. O primeiro comentário dita o resto da discussão - ainda não escrevi nada, mas o primeiro comentário dita o restante das discussões: isso me parece estatística bayesiana . Raramente, depois de um primeiro criticismo ácido, a discussões continuam bem. Acredito que os algoritmos do Facebook podem também oferecer postagens às pessoas de acordo com o padrão delas de respostas, intencional ou não. Seria como se a IA aprendesse se uma pessoa gosta de ser ácida, e servisse a ela essas discussões. Inicialmente, morria de medo dessas discussões, decidi deixar rolar, agora decidi simplesmente cancelar. Não me recordo, com exceções, de ter aprendido algo quando alguém chega na voadora;


Apesar de por algum tempo ter criticado e ficado longe das redes sociais, parece-me uma ferramenta importante. Precisamos somente ficarmos atentos a como usar essa forma de comunicação em massa. Infelizmente, isso também vira uma arma de destruição em massa, termo emprestado de "weapon of math destruction" (Cathy O'Neil).


Ilusão da informação: uma dos sentimentos mais comuns é que a pessoa "sabe do que está falando", por isso nos ofendemos: o que mais temos são defeitos e falhas. Em geral, as pessoas não sabem nossa história ao atacar, apesar de que podemos erroneamente pensar que sabem. Não se ofenda pensando que a pessoa está fazendo um ataque minimamente baseado. Trollers e família somente usam um sentimento de superioridade, nada mais; nós fazemos o resto com nossas insegurança e medos. Somos todos imperfeitos: seja compassivo com você mesmo, melhor remédio para ataques online.


Repetição de padrões: quando for atacado, olhe o histórico da pessoa no grupo, geralmente, os padrões se repetem. Os ataques não são especialmente para você, mas um comportamento da pessoa online. Não ache que você é especial o suficiente para receber a rajada de ódio e criticismo, isso é um pacote vendido para todos, um pacote promocional.



 
Pergunta ao chatGPT: Estamos cada vez mais conectados, mais dependentes das redes. Cada rede tem seus benefícios, e problemas. No modelo atual, eu acho que o Facebook apesar dos benefícios da conectividade, acaba criado um ambiente não muito amigável para o aprendizado. Baseado no conteúdo da postagem, e no seu conhecimento, será possível reverter esse cenário e usufruir da conectividade para crescermos intelectualmente? Seria esse modelo de rede o modelo final, e estamos somente em processo de transição?


Realmente, estamos cada vez mais conectados e dependemos bastante das redes sociais, mas como apontado no texto, é importante ficarmos atentos a como usamos essa forma de comunicação em massa. Acredito que é possível utilizar o Facebook, e outras redes sociais, para benefícios intelectuais e crescimento pessoal, apesar dos desafios expostos. É importante buscarmos grupos com pessoas produtivas e respeitosas, e mantermos uma postura também de respeito e cordialidade em nossas interações. Quanto ao modelo atual do Facebook, não acredito que seja o modelo final e que estamos em constante processo de transição. As redes sociais evoluem e precisamos estar atentos a essas mudanças, para assim, utilizarmos de maneira mais assertiva e benéfica as nossas conexões online. O importante é não deixarmos que a conectividade prejudique a nossa qualidade de vida e que tal conectividade seja proveniente de fontes de conteúdo respeitáveis e que sejam relevantes para nossos crescimento intelectual e pessoal.


(*) usando o chat no canto à direita. Às vezes, não responde. Estou trabalhando para sanar esse problema.


 




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